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Incêndio de enormes proporções destruiu três fábricas em Paredes

Incêndio de enormes proporções destruiu três fábricas em Paredes

Um incêndio de grandes proporções destruiu, na madrugada desta quinta-feira, três fábricas de sofás, estofos e espumas em Vandoma, Paredes. Ao fim de 2h30 de um combate às chamas efectuado por 97 bombeiros de nove corporações, mais de cinco mil quadrados de pavilhões – um dos quais concluído há uma semana - ficaram completamente desfeitos e sem hipótese de recuperação. “Fui dos primeiros a chegar. As fábricas estavam a arder por todo o lado. As chamas eram enormes. Era uma coisa só vista”, descreveu Rui Eusébio.

 

“Ninguém percebe isto. Saímos da fábrica às 19h00 e estava tudo bem. Depois foi uma questão de segundos”, referiu Ricardo Dias, funcionário da “Serra”, uma das empresas que ficou sem instalações.

Segundo o comandante dos Bombeiros de Baltar, Delfim Cruz, o alerta foi dado pouco depois das 24h00 e quando os primeiros homens chegaram ao local já nada havia a fazer. “As fábricas estavam tomadas pelas chamas e a nossa preocupação foram uma oficina de automóveis e uma fábrica de móveis situadas ao lado do incêndio. Houve o perigo de as chamas alastrarem a essas empresas”, explicou, sem querer avançar causas para o início do fogo.

 

No local estiveram muitos dos cerca de 55 trabalhadores da “Feira dos Sofás”, “Cúmplice” e “Serra”, que se mostraram muito preocupados com o futuro das empresas. “É uma catástrofe. Éramos os maiores armazenistas da região e o nosso patrão não merecia isto”, lamentou Lúcia Teixeira, outra das funcionárias.

“Tenho a fábrica há 35 anos aqui e nunca vi incêndio como este”, resumiu Alberto Barbosa, dono da “MAB”, uma das empresas cujas instalações estiveram ameaçadas pelas chamas.